A Rockstar ficou famosa por seus jogos passados em cidades fictícias como Liberty City e Vice City, mas com sua série de corrida “Midnight Club”, a empresa não facilita e utiliza a chamada Cidade dos Anjos como cenário.

Em “Midnight Club: Los Angeles”, o foco continua em uma série de provas clandestinas estreladas por máquinas tunadas, equipadas com tecnologia de ponta e de aparência extravagante. O motor gráfico RAGE, o mesmo utilizado em “Grand Theft Auto IV”, dá vida ao jogo, que recria pontos turísticos da cidade com grande fidelidade e ainda permite o uso, até então inédito nos consoles, de motos nos rachas.

Há vários modos, como time trials, corridas de um ponto a outro no mapa, outras com trajeto livre e alguns torneios ou séries de desafios. Tudo isso é gerenciado a partir de outra influência de “GTAIV” – o uso do telefone celular -, que serve tanto como um menu de opções quanto elemento narrativo, ajudando a contar a história do jovem protagonista que deseja se tornar o rei das ruas de Los Angeles.

Embora tenha raízes no estilo de arcade, bem mais despojado, a Rockstar fez questão de se apegar a detalhes bastante realistas, como um sistema de danos bastante completo e grande atenção à dirigibilidade, fazendo com que cada veículo tenha peso e controle diferenciado. Além disto, o grande trunfo da série, no caso a customização dos bólidos, ganhou ainda mais opções, deixando a cargo do jogador o controle total sobre a aparência e potência de seus brinquedos – é possível criar decalques originais, mudar portas, faróis, tipo de pintura e adicionar sistemas eletrônicos, tanques extras, óxido nitroso, entre várias outras opções. Basta ter dinheiro para tanto.

Para tornar a evolução mais natural, além de arrecadar fundos ao vencer as disputas, você também acumula pontos de reputação, que servem para habilitar extras e outros modos de jogo. Assim, abrem-se mais opções para progredir na história, tornando a experiência menos restrita e pré-determinada.

Outra novidade é o uso de manobras especiais, que permitem algumas trapaças bem interessantes. Um belo caso é o uso de um pulso eletromagnético, que queima os circuitos dos carros adversários, ou uma onda de choque que tira do seu caminho tanto os seus oponentes quanto outros obstáculos.